ESPUMAS ACÚSTICAS
Palavras-chave:
espuma acústica | santa maria | cuidados | informação | rio grande do sul | isolamento | fogo | fumaça
É inevitável não ver ou não ouvir ao ligar a TV,o rádio ou ler nos jornais,redes sociais ou qualquer outro veículo de informação a respeito da tragédia ocorrida no último final de semana em Santa Maria-RS. A tristeza é geral, mesmo não tendo parentes ou conhecidos não tem como não se emocionar.
A respeito disso, trago um artigo sobre espumas acústicas, a qual pode ter sido a principal fonte da fumaça que asfixiou grande parte dos jovens causando-lhes o óbito. Fica de informação.
Que Deus conforte as famílias!!!
SOBRE O EPS EPS é a sigla internacional do Poliestireno Expandido, este plástico celular rígido foi descoberto pelos químicos Fritz Stastny e Karl Buchholz quando trabalhavam nos laboratórios da Basf na Alemanha. Sem estar em um recipiente de molde, as cápsulas transformam-se em esferas soltas que são utilizadas para enchimento e nos mais diversos tipos de acondicionamento para transporte. Expandidas, as pérolas são constituídas de até 98% de ar e apenas 2% de poliestireno. Em 1m³ de EPS expandido, por exemplo, existem de 3 a 6 bilhões de células fechadas e cheias de ar. Os produtos finais de EPS são inodoros, não contaminam o solo, água e ar. São 100% reaproveitáveis, recicláveis e podem voltar à condição de matéria-prima. O EPS tem inúmeras aplicações: em embalagens industriais, artigos de consumo (caixas térmicas, pranchas, bolas etc.), decoração (chapas deEPS, sancas, etc.), na agricultura e na construção civil. É comprovadamente um material isolante, sem ele os países mais evoluídos não construiriam de modo atualizado e econômico, visando a economia de energia. Nos últimos anos esse material ganhou uma posição estável na construção civil, não apenas por suas características isolantes mas também por sua leveza, resistência, facilidade de manuseio e baixo custo. Com o avanço da tecnologia o poliestireno expandido cada vez mais faz parte das nossas vidas. Atualmente, está sendo utilizado na substituição da cerâmica da laje de concreto, sob a forma de caixão perdido e formas para concreto. Aos poucos esta tecnologia está revolucionando a construção civil, facilitando a edificação, pois é muito mais leve (98% do seu volume é constituído de ar), além de ser térmico, ter alta resistência à compressão, à vibração mecânica e baixa absorção de umidade. Mas o grande atrativo está na queda dos custos para edificação de uma laje, seja ela de cobertura ou piso. Com corpos moldados com densidades diferentes (20 a 25 kg/m3), podemos ampliar ainda mais utilização do poliestireno expandido, como pallets de armazenamento e acondicionadoras de alimentos para transporte e armazenagem. Sob o ponto de vista ecológico, o poliestireno expandido atende as regulamentações governamentais quanto à segurança e saúde. O EPS é um plástico celular rígido, resultante da polimerização do estireno em água. Em seu processo produtivo não se utiliza e nunca se utilizou o gás CFC ou qualquer um de seus substitutos. Como agente expansor para a transformação do EPS, emprega-se o pentano, um hidrocarbureto que se deteriora rapidamente pela reação fotoquímica gerada pelos raios solares, sem comprometer o meio ambiente. A capacidade de isolamento térmico é expressa no Coeficiente de Condutividade Térmica (CCT), habitualmente medido em [W/m°C]. Um coeficiente menor denota uma capacidade de isolamento térmico superior. Note-se, que para obter um efeito isolante numa aplicação construtiva, além do CCT o outro fator determinante é a espessura da camada isolante utilizada. As propriedades mecânicas mais importantes do EPS relacionam-se com as condições de manuseio e aplicação. São a resistência à compressão, a resistência à flexão, a resistência à tração e a fluência sob compressão. Os valores da resistência estão relacionados principalmente com a densidade do EPS. De uma maneira geral, os valores aumentam de uma maneira linear com a densidade. O EPS não é higroscópico, ou seja, não absorve a umidade do ar. Quando imerso em água o EPS absorve apenas pequenas quantidades de água. Devido à sua estrutura de células fechadas e o fato das paredes das células serem impermeáveis à água, esta fica retida nos poucos espaços entre as células. Isso significa que o EPS volta a secar facilmente, sem perder qualquer das suas propriedades e que os valores de absorção de água diminuem com o aumento da densidade. Não é conhecido o limite de idade do EPS. Os estudos realizados sobre as soluções construtivas atuais com EPS confirmam esta afirmação. No entanto, suas propriedades impõem a sua correta aplicação para que seja garantido um desempenho adequado ao longo do tempo. Deverá ser tomada em conta a radiação solar direta, bem como outros tipos de radiações ricas em energia que deterioram o EPS por alterarem a sua estrutura química. Este processo é, porém, lento e dependente da intensidade de radiação e do tempo de exposição. Em conjunto, as radiações e as intempéries aceleram o processo deterioração. Portanto, devemos evitar aplicações em que o EPS fique exposto à radiação solar direta, não se verificando, contudo, deterioração no caso da radiação solar ser difusa. A estrutura celular do EPS também é danificada por solventes ou vapores destes. O EPS é compatível com a maioria dos materiais atualmente utilizados na construção civil. Vale notar, no entanto, que é sensível a alguns materiais que contenham solventes. Nestes casos terá de se evitar o contato ou exposição a vapores destes materiais. A estrutura celular é danificada pelos solventes sendo este processo acelerado com temperaturas elevadas. EPS não apodrece nem ganha bolor, não é solúvel em água nem libera substâncias para o ambiente. Até hoje, não foi observado qualquer efeito prejudicial para a saúde, sendo inclusive, utilizado em grande escala como embalagens para alimentos. Também não constitui substrato ou alimento para o desenvolvimento de animais ou microrganismos. Em caso de um grande acúmulo de sujeira sobre uma placa, poderão surgir bolores que, no entanto, não afetarão oEPS. O EPS pode ocasionalmente ser atacado por roedores ou outros animais. Por isso, é necessário prever revestimentos que impeçam o acesso desses animais. O EPS é um produto sintético proveniente do petróleo e deriva da natureza, tal como o vidro, a cerâmica e os metais. Ao longo de todo o ciclo de vida sua utilização como isolamento térmico tem um impacto positivo sobre o Meio Ambiente. Quimicamente, o EPS consiste de só dois elementos, o carbono e o hidrogênio. Não contém qualquer produto tóxico para o ambiente e camada de ozônio (está isento de CFCs). O gás contido nas células é o ar. Por se tratar de um plástico e ser muito leve, o processo de fabricação consome pouca energia e gera pouquíssimos resíduos sólidos ou líquidos. O gás expansor incorporado na matéria prima (o poliestireno expansível) é o pentano. A sua utilização como isolamento térmico permite poupar energia que, durante a vida útil da construção, pode chegar a ser centenas de vezes superior à energia consumida durante a sua fabricação. Esta poupança de energia significa que, além preservar os recursos energéticos, o uso deEPS reduz a emissão dos gases poluentes e dos gases que contribuem para o efeito estufa na atmosfera. O EPS é 100% reciclável nas seguintes formas: A dilatação térmica linear pode ser importante em algumas aplicações tal como, por exemplo, em câmaras frigoríficas e no isolamento térmico pelo exterior, tendo de ser levada em consideração nas soluções construtivas a adotar. Nestes casos recorre-se a utilização de placas de EPS com dimensões faciais mais reduzidas. Em comum com os outros materiais plásticos, o EPS é um material combustível. O EPS não inflamável (Tipo F), ocasionalmente denominado "auto-extinguível" ou "retardante a chama", contém ainda um inibidor de combustão. Em contato com uma chama contrai, dificultando a sua ignição. Só após uma exposição prolongada à chama é que se pode dar a ignição do material, embora a propagação da chama seja sempre muito limitada. É de salientar que para a avaliação da contribuição do EPS em caso de incêndio, é mais importante aferir o comportamento do conjunto dos materiais componentes da construção e a sua composição, o que vem determinar a sua eventual contribuição para o risco em caso de incêndio. De um modo geral, quando colocado em construções deverá ser revestido por camadas de materiais não combustíveis. Sempre que não for revestido por materiais incombustíveis e resistentes ao fogo, deverá ser do tipo F, ou seja, não inflamável. Nestas situações o produto não constitui qualquer risco suplementar de incêndio para uma construção, devido à sua baixa densidade e devido ao fato de não ser inflamável não propagando a chama. Deve-se levar em conta os revestimentos ou colas das camadas de EPS que podem alterar a reação ao fogo do material. O produto da combustão do EPS é um fumo negro, desde que haja ar suficiente. Em muitas aplicações ele não se encontra exposto às chamas, e geralmente não entra em combustão enquanto não se der a inflamação generalizada (flashover). A libertação de gases depende da possibilidade de contato com o ar. Testes biológicos sobre a toxicidade dos gases gerados pela combustão do EPS revelaram que o único agente tóxico é o monóxido de carbono. O risco para a saúde deste gás é, no entanto, diminuto em comparação com os gases liberados pela combustão de outros materiais habitualmente presentes nas construções. |
fonte: https://www.soisopor.com.br/eps.asp